É comum ouvirmos pessoas "cultas" fazendo as confusões do título deste post. Para que evitemos cometer tais erros publico o artigo abaixo que, certamente, será útil inclusive para alguns "professores" da língua mater:
O verbo trazer, assim como o verbo chegar não é abundante, ou seja, não apresenta mais de uma forma de particípio, como os verbos: salvar (salvado/salvo), aceitar (aceitado, aceito); entregar (entregado/entregue), dentre outros.
O verbo “trazer” e “chegar” apresentam somente as formas regulares do particípio: trazido e chegado. É comum a associação destes verbos com outros que admitem duas formas de particípio, o que faz com que o falante acredite estar correto quando diz “Esse sapato foi trago para mim”. Mais ainda: uma das formas do particípio é idêntica ao presente do indicativo e deve ser mais um motivo pelo qual há tanta confusão. Observe:
a) Trago na festa quem quiser vir. (presente do indicativo)
b) Ele tinha trago à festa quem pôde vir. (erro no emprego do particípio do verbo “trazer”)
Outra suposta explicação para o uso de “trago” ao invés de “trazido” pode ser no uso da primeira pessoa do singular na oração com particípio. O cérebro associa a pessoa do discurso ao verbo de forma instantânea: Veja:
a) Eu tinha trago minhas roupas para arrumar. (Errado)
b) Eu tinha trazido minhas roupas para arrumar. (Certo)
Da mesma forma acontece com algumas construções com o verbo “chegar”, contudo, menos usuais:
a) Eu tinha chego atrasada. (Errado)
b) Eu tinha chegado atrasada. (Certo)
Logo, não diga “Eu tinha trago”, diga “ Eu tinha trazido”!
Depois de longo e tenebroso inverno estamos de volta com esta proposta de blog, desta vez trazendo a questão da acessibilidade, dos direitos individuais das pessoas com limitações físicas. Precisamos garantir nosso direito de ir e vir e de exercer qualquer atividade sem que seja necessário depender da ajuda de quem quer que seja... contribuições poderão ser enviadas aos e-mail's c_a_nascimento2005@hotmail.com ou d.eficientes.ufac@gmail.com que, com certeza, serão publicados.
Quem sou eu
- Claudio Alencar
- Rio Branco, Acre, Brazil
- AcrEano-de-pé-rachado, gosto das coisas simples da vida como jogar conversa fora, jogar xadrez, dominó, baralho, peteca, io-iô, cuspe a distância... e tomar umas louras suadas com umas talhadas de goiabada... Gosto principalmente de sinceridade e de boas amizades.
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