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Rio Branco, Acre, Brazil
AcrEano-de-pé-rachado, gosto das coisas simples da vida como jogar conversa fora, jogar xadrez, dominó, baralho, peteca, io-iô, cuspe a distância... e tomar umas louras suadas com umas talhadas de goiabada... Gosto principalmente de sinceridade e de boas amizades.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Feijões cozidos com Bacon

Um homem tinha uma paixão terrível: feijões cozidos com bacon.
Ele os adorava, mas eles provocavam muitos gases, colocando-o, por diversas vezes, em situações um tanto quanto embaraçosas. Um dia, ele conheceu uma garota e se apaixonou. Quando estava aparente que eles iriam se casar, pensou:
- Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar desse jeito.
Então, ele fez um supremo sacrifício e largou os feijões. Pouco depois eles se casaram... Alguns meses após, ao sair do serviço, seu carro quebrou e como viviam fora da cidade, telefonou para sua esposa dizendo que chegaria atrasado pois teria de voltar a pé.
Voltando para casa ele passou por um pequeno restaurante, que exalava um maravilhoso e inebriante aroma de feijões cozidos com bacon.
Como ainda tinha que andar alguns quilômetros até em casa pensou com seus botões:
- Qualquer efeito negativo passará muito antes de chegar em casa...
Não teve dúvidas. Entrou e pediu, babando, duas porções
caprichadas de feijões.
- A
hhhhhhhhhh, que delícia... que saudade - exclamou.
Sua volta à casa foi marcada por estrondosos e contínuos gases, os
quais, sem o menor constrangimento ou inibição, eram expelidos com um misto de prazer e realização.
Chegando em casa sentiu-se bem aliviado e seguro, pois achava que tudo teria sido resolvido na estrada. Sua esposa o encontrou na porta e, parecendo bastante
excitada, disse-
lhe:
- Querido, tenho uma grande e maravilhosa surpresa para você no
jantar de hoje! Coloque essa venda para não
estragá-la.
Vendado, ela o guiou até a cadeira na cabeceira da
mesa de jantar. O fez sentar-se e prometer que não
olharia a mesa... sob nenhuma circunstância...
Nesse ponto, ele sentiu que havia um enorme flato a
caminho: Um suor frio percorreu-lhe a coluna, ao
segurar aquilo que lhe pareceu ser todo o gás de um
Zeppelin. Mas ele o segurou brava e heroicamente.
Quando sua esposa estava prestes a remover a venda, o
telefone tocou.
Ela, novamente, o fez prometer que não ia olhar até que
ela voltasse e saiu para atender o telefone. Enquanto
ela estava fora, ele aproveitou a oportunidade...
Jogou seu peso para uma das pernas e soltou um fedegoso, que
tanto saiu alto como tinha o som daqueles apitos de navio prestes a partir.
Tendo em vista a dificuldade para respirar, devido ao
mau cheiro, ele procurou pelo guardanapo e começou a
abanar o ar em volta de si. Estava começando a se
sentir melhor quando outro surgiu a toda força.
Levantou a perna e RRRIIIPPPPP! Soou como um motor a
diesel pegando e que, agora, fedeu mais ainda. Parecia com
o fedor de animal morto, mas com carniça de toda uma
parelha de cavalos!
Esperando que aquele odor se dissipasse,
começou a sacudir os braços loucamente.
As coisas começavam a voltar ao normal quando sentiu
os loucos ímpetos de mais um. Levantou uma perna,
igual a um lutador de sumô, e mandou ver...
O barulho foi como se tivessem tocado os trombones do
inferno.
Esse foi um legítimo merecedor de uma medalha de ouro.
Seis graus na escala Richter!!! Nem um tiro do canhão
Bertha da Primeira Guerra (que atingia Paris a 60 km de
distância) era igual em decibéis.
As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu e, setenta
segundos depois, a rosa sobre a mesa feneceu.
Após noventa, morreu sequinha! Enquanto ficava com um
ouvido atento à conversa da mulher no telefone e
mantendo a sua promessa de não tirar a venda, ele
manteve uma cadência de fogo cerrado.
Uma barragem de artilharia, mesmo! Quase seis minutos
dando tiros e abanando-se ora com os braços, ora com o
guardanapo.
Quando ouviu a mulher despedir-se no telefone,
suavemente depositou o guardanapo no colo e cruzou por
sobre ele suas mãos.
Um sorriso, um misto de marotice e inocência, marcava a
expressão angelical da sua cara, quando sua esposa
entrou pedindo desculpas por haver demorando tanto.
Perguntou-lhe se havia olhado a mesa de jantar, o que
ele negou, veementemente. Certificando-se de que nã
o a
enganara, a esposa, retirou sua venda e gritou:
- SURPRESA!!!

Para seu choque e horror estavam doze convidados, com
caras que iam do espanto incrédulo ao horror
tragicômico, sentados na mesa, ao seu redor,
para a festa surpresa do seu ANIVERSÁRIO!!!

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